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Policia Militar de Retirolândia prende acusada de assassinato do jovem Kaique


A Policia Militar de Retirolândia, por meio dos policias, cabo Jobson e soldado Cerqueira, efetuou por volta das 17:30 horas da tarde desta segunda-feira (11/11), a prisão de Carla Oliveira de Jesus Santana, residente no Conjunto Habitacional Antonio Carlos Magalhães, na cidade de Retirolândia-BA.
A prisão de Carla ocorreu depois que a juíza de direito, Drª Ana Paula, da comarca de Retirolândia, expediu mandado de prisão preventiva da mesma, depois que a Juiza foi procurada pelo cabo da Policia Militar Jobson, na manhã desta segunda-feira para dar-lhe ciência sobre a confissão de um elemento conhecido como Godofredo, o qual, depois de um longo período de investigação, foi procurado na manhã deste dia quando se encontrava a trabalho em um depósito, também conhecido como Batedeira de Lica. A Policia Militar o convidou a ir à delegacia de policia, afim de prestar algumas informações, sem resistência, ele atendeu o convite da policia, e foi conduzido à delegacia onde confessou sua participação no assassinato  de Kaique Araujo de Assis, 18 anos, no dia 22 de maio deste ano (2013), RELEMBRE O CASO. apontando Carla de Oliveira como có-autora do crime.  Devido a falta de um mandato de prisão contra Godofredo, após prestar informações a cerca do caso, ele foi liberado, porém, também será indiciado pela participação no homicídio, e continuará em liberdade por estar colaborando com as investigações até que haja um mandato de prisão contra ele.

De acordo com a delegada de Policia Civil, Drª Rosângela Batista da Silva, a acusada teria levado Kaique para uma emboscada, depois de tê-lo encontrado na praça Deraldino Ramos de Oliveira (Praça da Zebrinha), quando segundo ela, Godofredo já estava no local do crime à espera da vitima e da acusada. Carla seria namorada de Kaique, mas, teria pedido ajuda a Godofredo para cometer o crime, alegando que sofria agressões por parte de Kaique. A delegada afirma que Carla seria uma das pessoas de confiança de Kaique, fato que o levou a aceitar o convite.
Drª Rosângela deverá interrogar a acusada na tarde de terça-feira (12/11), para obter informações acerca dos motivos que levaram Carla a planejar e participar desse crime. A delegada, enaltece a atuação e parceria com a Policia Militar, o que de acordo com ela, contribuiu para o desfecho desse caso.
A delegada informou ao Retiro Notícias, que houve quebra de sigilo telefônico, e todo o roteiro de Kaique do dia do assassinato foi fornecido à justiça através da operadora de telefonia celular da qual ele era usuário. Segundo ela, os dispositivos do celular, contribuíram para a elucidação dos fatos.
Godofredo teria informado na delegacia que Carla teria solicitado que ele matasse Kaique e ele teria recusado a proposta, porém, aceitou dar uma surra na vítima, o que teria acontecido, mas, depois desferiu-lhe um golpe com uma barra de madeira, peça de um sofá e teria se afastado do local, sendo que Carla teria usado um litro de álcool para atear fogo em Kaique, indo em seguida à cidade comprara mais um litro do combustível para concluir o trabalho.

De acordo com o cabo de Policia Militar, Jobson (Jobinho), em 25 anos na policia, nunca ouviu ou presenciou um caso dessa natureza. Jobinho informou que Godofredo disse que Carla também teria espancado Kaique com a peça de madeira, ateando fogo posteriormente.
O horário do crime teria sido combinado, e a presença de Godofredo no local foi ignorada por Kaique, que naquele instante sofreu uma paulada desferida por Godofredo. O homicida informou à policia que é usuário de drogas e que no momento do crime estava sob efeito de entorpecente.
A acusada teria  de forma constante, oferecidodinheiro ao parceiro para fugir, com o objetivo de evitar que o crime fosse descoberto.
Jobinho mencionou o fato da juíza, Drª Ana Paula, estar de folga a partir desta terça-feira, o que resultou na prisão da acusada nesta segunda-feira.
Godofredo e Carla poderão  responder por homicídio duplamente qualificado, obedecendo paragrafo 2º incisos III e IV do artigo 121 do código penal.

Por: Agnaldo Lima/Moisés Maciel