Prefeito da cidade de Pindobaçu, Marlos André, atual presidente do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru (CDS TIPNI), concedeu entrevista ao jornal a Hora da Verdade da Rádio Paiaiá FM, onde relatou as dificuldades que os nove municípios do território vem enfrentando para regularizar a situação dos lixões. Segundo o gestor o problema que se arrasta a anos, tem sido um dos maiores desafios para os municípios, que terão que correr contra o tempo, para cumprir o prazo final para regularização, previsto para 2014. Marlos afirmou que logo após assumir a presidência do consorcio, enviou um projeto ao governo do estadual, pedindo a liberação de recursos para capacitação de profissionais na área de meio ambiente, o projeto que foi discutido com vários órgãos, foi aprovado e a entidade acaba de firmar convenio no valor de 442.00.00, onde cada município enviará dois representantes, que serão capacitados. Pela Lei 12.305, após 2014 o Brasil não poderá mais ter lixões, que serão substituídos pelos aterros sanitários. Além disso, os resíduos recicláveis não poderão ser enviados para os aterros sanitários e os municípios que desrespeitarem a norma podem ser multados. Existem quase 3 mil lixões no Brasil para serem fechados no prazo fixado na PNRS, apenas 27% das cidades brasileiras têm aterros sanitários e somente 14% dos municípios brasileiros fazem coleta seletiva do lixo. “Precisamos transformar os resíduos em matéria-prima para que o meio ambiente não seja tão pressionado. Perdemos potencial econômico com a não reutilização dos produtos Segundo o MMA, se os resíduos forem reaproveitados podem valer cerca de R$ 8 bilhões por ano. O gestor destacou ainda, que está em discursão, a possibilidade do aterro ser construído em Senhor do Bonfim, uma vez que é cidade Polo e que oferece uma maior viabilidade, no transporte do lixo. Ele não descartou a possibilidade de alguns municípios cuidarem do seu próprio lixo, ressaltando que o transporte do resíduo, é uma grande preocupação para os gestores, uma vez que os municípios não dispõe de receitas para bancar as despesas. Fonte;RFNotícias.com