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Riachão vive contraste climático: há um ano, a cidade era inundada; hoje, seca torra o chão


O sol escaldante que assola o município de Riachão do Jacuipe e região nos últimos meses confirma os estudos divulgados recentemente de que 2016 foi o ano mais quente desde 1880 e que 2017 será tão quente quanto o ano anterior.

Contudo, apesar dessa realidade climática, nesse mesmo período de 2016 os jacuipenses viveram um grande drama com as enchentes dos rios Jacuípe e Boqueirão, que inundaram a cidade e fizeram centenas de desabrigados.

Observa-se, que em numa mesma estação e mesmo período do ano, duas tragédias marcam o município e a região: uma pela chuva em abundância e a outra pela longa estiagem.

Exatamente em 22 de janeiro de 2016, as águas do Rio Jacuípe chegaram de forma surpreendente e provocaram quase uma tragédia na cidade. Assim como o Jacuípe, que desalojou famílias dos bairros Alto do Cruzeiro e Bela Vista, o Riacho do Boqueirão também transbordou e deixou um rastro de destruição nos bairros São José, Barra, Ranchinho e 

Jatobá.
A enchente dos dois rios ainda provocou a queda da ponte sobre a BR-324, na Barra, além da derrubada de árvores, pontes, pequenas barragens e passagens molhadas pelo interior do município.

A situação foi tão delicada que a prefeita Tânia Matos precisou decretar estado de emergência, provocando, inclusive, a vinda do governador Rui Costa a Riachão do Jacuípe.

Por conta dessa situação de calamidade pública, várias campanhas foram realizadas por moradores e entidades de municípios vizinhos e da própria cidade para a doação de alimentos, móveis e utensílios diversos. A campanha de solidariedade foi abraçada também por cidades mais distantes, como Salvador, Feira de Santana e Madre de Deus. Desse município, o prefeito Jeferson Andrade doou um caminhão com material, fazendo questão de vir fazer a entrega pessoalmente, em encontro com a então prefeita Tania Matos.

Fonte: Interior da Bahia